Falta pouco menos de um mês para um dos lançamentos mais importantes do ano. Sim, o Windows 8 terá um grande impacto no mercado. E a Microsoft vem apostando alto no seu novo rebento. O reformulou por completo, quebrando vários paradigmas e mudando conceitos que o acompanham desde o jurássico Windows 95. E é ai que o tiro pode sair pela culatra. São justamente essas mudanças e novo jeito de usar o Windows que podem acabar com o seu sucesso diante dos usuários. Prova disso foi a baixa aceitação do sistema durante a fase de testes.
E não são apenas os
usuários que estão com o pé atrás. Um dos próprios cofundadores da Gigante de
Redmond, Paul
Allen, escreveu recentemente em seu blog que também está
desconfiado do Windows 8.
A experiência de uso do
bimodal sistema pode levar à confusão, especialmente quando duas versões do
mesmo aplicativo, como o Internet Explorer, podem ser abertas e rodadas
simultaneamente. Além disso, arquivos também podem ser abertos nos dois modos
disponíveis.
O executivo chamou o sistema de bimodal, justamente por carregar
duas interfaces – a clássica e a Modern (Metro). E isso pode causar uma certa
confusão nos usuários. Se você está usando a interface clássica, com a qual já
está acostumado e quer, por exemplo, abrir um arquivo *.pdf, o sistema o faz no
Microsoft Reader, que é no estilo Modern. O mesmo acontece com links de
internet, com imagens, músicas e todo tipo de mídia. Usuários comuns certamente
se sentirão confusos com isso.
Desta forma, vemos como
essa jogada da Microsoft é perigosa. Pode ser que dê tudo certo e o SO seja um
sucesso. Mas pode ser que leve um tempo para as pessoas se acostumarem e
simpatizarem com o novo sistema. Paul Allen também falou sobre isso:
O Windows 8 irá exigir
certo período de ajustes antes dos usuários se tornarem familiares e
confortáveis com este novo sistema bimodal.
Nada mais certo. Usuários comuns gostam de ligar um aparelho e
já sair usando, sem ter que aprender nada novo, sem se deparar com nada
diferente. Porém, apesar dessas dificuldades, o Windows 8 também tem suas
melhorias. O tempo de boot encurtou bastante, sendo quase instantâneo. O uso de
memória está bem mais aprimorado e o sistema, em si, bem mais leve que o
Windows 7. O gerenciamento de energia também foi muito bem trabalhado, já que
ele também rodará em sistemas portáteis. Assim, o Windows 8 não é de todo mau.
Os problemas são só de usabilidade, que se resolvem com o uso. E Paul Allen
sabe disso:
Apesar dos pequenos
problemas, estou impressionado com esta brilhante integração de interface
bimodal que suporta simultaneamente o uso em desktop e tablet do mesmo sistema
operacional. Achei a navegação por gestos no tablet bastante satisfatória
e sensível. E de forma geral, achei o Windows 8 um sistema mais leve e ágil que
o Windows 7.
Essa é a cara do Windows 8. Cheio de dúvidas e vantagens. Você
acha que ele será bem-sucedido ou repetirá os passos do famigerado Vista?
Por: Guia do PC
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