Fotos e vídeos guardados no
smartphone são supervaliosos e perdê-los seria apagar momentos importantes da
sua vida. Disso todo mundo sabe. A novidade é que agora eles têm um valor. A
pesquisa O Valor dos Ativos Digitais no Brasil, da McAfee, mostra que o brasileiro
avalia em 240 mil reais seus arquivos.
Por que o brasileiro se
preocupa mais do que os outros com a proteção dos seus arquivos digitais? Em geral, os consumidores perceberam que os dados
valem mais do que o aparelho. Esses documentos, como fotos, vídeos e contatos
da agenda, são insubstituíveis. Se o aparelho for perdido, não há como tê-los
de volta.
O brasileiro já tem mais de um
dispositivo onde armazena arquivos. Todos esses arquivos estão devidamente
protegidos ou ele se preocupa apenas com o PC? No início dos anos 2000 havia tanta publicidade
quando um malware era criado que as pessoas se deram conta rapidamente do
problema. Eles pensavam “preciso proteger meus computadores”. No mundo dos
dispositivos móveis isso ainda não é tão óbvio.
Por quê? Esse tipo de crime mudou. Ele não é mais feito por
moleques, mas pelo crime organizado. Hoje o malware é mais subversivo, quer ser
invisível, sem chamar a atenção. Não tem essa grande visibilidade das ameaças
da era dos PCs. As pessoas não se deram conta de que é preciso proteger o
smartphone.
Qual é o benefício de ter um
antivírus rodando na nuvem? Você não precisa se preocupar em ter todas as assinaturas
de arquivos no seu dispositivo. Quando detecta uma ameaça, o aparelho envia um
sinal à nuvem perguntando “O que é isso?” E ela responde: “É ruim”. Sem
precisar se atualizar. O consumidor pode confiar nessa inteligência coletada do
mundo todo.
O que as pessoas podem fazer
para se proteger no dia a dia? A coisa mais simples é instalar
programas de segurança e mantê-los atualizados. Os dados mostram que 50% dos
usuários de PC têm software expirado, não instalado ou não configurado. A outra
coisa é a falsa sensação de segurança de estar num Mac. Não é verdade. Qualquer
sistema, seja ele PC, Mac ou Android, tem riscos. E é preciso se proteger deles.
E para você para leitor do Compilação Geek? Quanto valem seus dados? Comente.
Por: Paula Rothman - INFO